Chega de greenwashing. É preciso realmente mudar!
Não é por acaso que o Brasil está passando por um momento atípico de temperaturas baixíssimas e que o hemisfério norte esteja enfrentando ondas de calor de mais de 40º graus. Há anos estamos degradando a terra.
E todos nós sabemos disso. Mas… por que não mudamos?
É sobre isso que a Stoyan quer conversar com você hoje. #MudançaDeConsciência
Existe um termo, que começou a se popularizar no Brasil em 2018: greenwashing, lavagem verde – em tradução livre-, que tangibiliza a falsa prática de iniciativas sustentáveis que algumas empresas fazem.
Famoso “falar e não fazer”
Marcas conhecidas como Colgate, Herbal Essences, Simple, da Unilever, e outras já foram pegas em práticas de greenwashing. Em algum momento elas se apropriaram de discursos sobre, por exemplo, comunicar que os seus produtos continham ingredientes naturais quando, na verdade, eles tinham elementos prejudiciais para a natureza e para o meio ambiente.
Esse tipo de comportamento, querendo ou não, reflete exatamente a sociedade e o mundo que vivemos.
Por exemplo: diante de um dia cheio de compromissos e estresse, são poucas as pessoas que, ao chegar em casa, vão lavar e separar o lixo reciclável do orgânico. E isso pode ocorrer por muitos motivos, um deles – claro – pode ser a desinformação. Mas será que essa é a justificativa para todos os casos?
A gente, na real, não quer ter esforço
É natural que o ser humano opte por fazer aquilo que vai exigir menos esforço e isso inclui uma série de atividades que cada um de nós poderia fazer. Mas existe algo que nos impede.
Mesmo que as previsões de pesquisadores e cientistas estejam cada vez mais aterrorizantes sobre o futuro da terra por conta do mau uso dos recursos naturais e desrespeito com os insumos que ela nos dá, a maior parte de nós segue no mesmo ritmo: fazendo nada.
Porta pra dentro x Porta pra fora
Enquanto a consciência coletiva não for desenvolvida em um nível mundial, a gente ainda vai continuar se preocupando apenas com o que acontece da porta pra dentro das nossas casas.
Se não formos diretamente impactados, parece que vai tudo continuar bem e que os graves débitos que temos com o meio ambiente vão dar um jeito de se resolverem sozinhos.
Mas, não é assim que funciona.
O buraco para onde estamos indo exige uma reforma de mentalidade e a forma que podemos fazer isso é muito simples: fazer o que está ao nosso alcance e nos preocuparmos em como ajudar.
Se esperarmos que as ações partam da porta pra fora, pode ter certeza de que nenhuma transformação vai ocorrer.
Você organiza e lava o lixo reciclável? Ótimo!
Você não tem como fazer isso, mas consegue fechar a pia do banheiro enquanto escova os dentes? Maravilhoso!
São nesses detalhes, mesmo, que vamos sentir uma mudança gigante. E ela não precisa ter hora ou dia pra começar. Bora já pensar nisso, bora fazer agora. Que tal começar hoje?